28 de dezembro de 2007

Blog de elite!!!!

Obrigadinha, Super Guerreiro do Espaço, por me teres posto em primeiro lugar na lista de nomeados. Fui nomeada como blog de elite!!



E agora os meus nomeados
- Porque posso
- O canto dos cisnes
- Otherside
- Flávia vivendo em coma
- Rita batata frita

ASAE...

Mais uma brilhante do bartoon

Tiro que saiu pela culatra...

Li aqui que "a receita do imposto de tabaco pode apresentar no final do ano um desvio negativo de cerca de 174 milhões de euros em relação às previsões feitas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2007. A confirmar-se é o segundo ano em que as contas relativas à receita do imposto sobre o tabaco não batem certo com as previsões do Orçamento, seja porque se verifica um recuo no consumo, seja porque há também mais fraude fiscal. Não há dados sobre as vendas deste ano, mas em 2006 o mercado nacional vendeu menos 10% de tabaco."

E agora? Será que o governo comemora por ter conseguido uma redução de 10% no consumo de tabaco antes da nova lei entrar em vigor? Ou vai censurar publicamente os fumadores por serem fracos e deixarem de consumir?

Já estou a imaginar a conversa de gabinete... "É pá, isto da quebra de receitas do tabaco é chato. O raio dos fumadores não se soube organizar num protesto colectivo em que fumavam o dobro! Agora não dá para voltar atrás na lei anti tabaco. Hm. Que vício podemos usar para substituir a entrada? Alcool? Legalizar as drogas? Boa, a prostituição! É isso! Vamos por as p*tas a pagar impostos! Quem é que vai reclamar?"

"Eu nunca tive um acidente na vida!..."

Quem nunca ouviu um velhote a retorquir, com ar indignado, às críticas que lhe fazem sobre a sua condução, com a famosa frase "Eu conduzo há 50 anos, e nunca tive um acidente na vida!". Pois. Deviam acrescentar "...mas já provoquei várias centenas deles."
Afinal de contas, são os outros carros que batem uns nos outros, na tentativa de se desviar do louco desvairado, perdão, venerável ancião ao volante. Como os que foram apanhados de surpresa na A4 por um velhote de 83 em contramão.

Nova lei do tabaco

Mandaram-me hoje a lista dos locais onde não se pode fumar, discriminados na nova lei do tabaco. Depois de ler tudo até ao fim, pergunto-me...

Não seria mais simples escrever - Só se pode fumar dentro de um saco de plástico fechado?!?

24 de dezembro de 2007

Ho ho ho (ou seria ha ha ha?!?)

Para dar umas gargalhadas de Natal...


(E sim, gamei as imagens de vários sitios que as tinham gamado doutro lado...)



22 de dezembro de 2007

É Natal! Vamos albaroar os outros!

Estava a voltar para casa, depois de fazer algumas compras de Natal, e de comida, tentando fugir do supermercado que estava a ficar alarmantemente cheio de pessoas apressadas a queres a todo o custo passar através dos outros. Não é passar à frente, é mesmo através dos outros - a pressa e o frenesim natalício é tanto que nem podem dar a volta à pessoa/carrinho de compras/pilha de coisas que estão à frente. E falharem as paredes e os escaparates de compras já é uma sorte!

Enfim, sai do supermercado incólume, e do parque de estacionamento sem grandes problemas, e até conseguir passar para a fila dos carros que NÃO queriam entrar no supermercado sem grandes problemas. Só que havia trânsito. Muito.

Suspiro, e tento lembrar-me dos atalhos a que o meu pai desde cedo me habituou. A estratégia de ir para onde os outros carros não estão, e depois de passado o pior tentar encontrar a estrada certa, nunca me tinha falhado. Que me lembre. (Enfim, isso também não interessa nada.)

Lá vou dar a uma estrada secundária com duas faixas, e sigo toda contente atrás de um jipe na faixa da direita. Apercebo-me que um pouquinho mais à frente há a junção com outra estrada do lado direito, mas fico convencida que a minha faixa continua a existir (graças ao jipe que me tapou a visibilidade). Assim que reparo que há um estreitamento, chego-me à faixa da esquerda, aproveitando um espacinho que o condutor da outra faixa deixou, e agradeço. Pensando que a situação desse lado estava resolvida, concentro-me em evitar o autocarro que me está a querer apertar na (nova) faixa da direita.

Quando olho para o lado, apanho um susto do caraças. O carro que eu achava que me tinha deixado entrar, resolve tentar albaroar-me, com um ar furioso. A esposa do casal de meia idade põe-se aos gritos comigo "não há pisca? Não há pisca?" com um tom tão alto que, com os vidros de ambos os carros fechados, e eu com o rádio ligado, a consegui ouvir perfeitamente. Não contentes com a proeza, aceleram e batem com o espelho deles no meu!

O descaramento! Fiquei furiosa como raramente fico, com uma vontade enorme de sair do carro e partir o carro deles todo pela falta de educação e respeito!!! É o meu carrinho novo!!! Estamos n(a porra d)o Natal!!! Não é suposto ser uma época de paz e boa-vontade entre os Homens?!? Ainda por cima, os ca...ramelos queriam passar para a faixa da direita!!! A sorte deles foi a carrinha que ficou à minha frente os ter deixado passar, senão ia haver bronca da grossa! Logo eu que costumo fazer de tudo para não estorvar o transito, e raramente buzino! Aliás, a maior parte das vezes nem consigo encontrar a buzina a tempo!

Enfim, assim que me acalmei (e custou!), este episódio fez-me pensar no Natal, e no seu significado. Sim ,sim, toda a gente fala na paz e boa vontade, as prendas e o crescente materialismo, a comida , as decorações iluminadas e parafernália do género. E ouve.se sempre dizer que o Natal já não é o que era, que as pessoas estão cada vez mais materialistas e egoístas, bla bla bla...

Na realidade, o que se passou não foi muito poético. Numa cidade a abarrotar por causa do recenseamento, um casal com a mulher muito grávida tenta encontrar um sítio para come e descansar, e guarida para passar a noite. Ninguém teve compaixão por eles, e deixaram-nos rumar à deriva na noite do deserto, com fome, frio, exaustos e ainda sem se terem recenseado. (ou seja, com a perspectiva de uma seca monumental no dia seguinte). O único sítio que encontraram para o tão ansiado descanso foi um estábulo com uma vaca e um burro. A pobre da Maria, depois da longa viagem a pé, e do esforço todo, entrou em trabalho de parto sem a ajuda de ninguém. Por sorte, um Sol entrou em supernova, destruindo o que restava daquele sistema solar e eventuais planetas habitados, e iluminando melhor o céu da Terra, permitindo que se visse o bebé a nascer. Tiveram que se enroscar nos bichos para não congelar, com o bebé sem roupinho e limpo mal e porcamente com a palha que estava à mão. Tiveram de esperar duas semanas para que chegassem os reis magos com antibiótico e antisséptico (incenso e mirra, por isso é que eram tão valiosos na antiguidade), e uns trocos para eles poderem voltar para casa. Ah, sim, e quando chegaram os reis magos, o povo todo que os tinha desprezado apareceu para adorar o menino. Se calhar um bocado de apoio antes teria dado jeito, não?

Pensando bem, depois do tratamento que a Maria, o José e o bebé Jesus tiveram das pessoas da época, os ca...ramelos de hoje em dia não são muito piores. Infelizmente, também não são muito melhores, mas há raras excepções.

13 de dezembro de 2007

Dúvida Existencial...

Porque será que o dicionário T9 confunde "pendurar" com "penetrar"?

12 de dezembro de 2007

Só para dizer olá...

Estava parada no semáforo. O carro ao lado, com quatro marmanjos, dá-me um ligeiro toque de buzina e faz sinal para eu baixar o vidro. Calculando que ia sair asneira, baixo o vidro com cara de poucos amigos, e pergunto o que se passa. Responde-me o condutor com ar simpático "é só para dizer olá!".
Desta não estava à espera. Digo, "então olá", e fecho o vidro sem conseguir conter um sorriso. O semáforo fica verde pouco depois, e a nova buzinadela respondo com um acenar de mão, sem olhar de novo para o carro, e sigo por outra estrada.

Foi um momento parvo, mas fez-me sorrir. Afinal nem todos os homens desconhecidos são rebarbados à espera de fazer piropos impróprios. Ainda há gente simpática. Ou isso, ou estão a tentar dar graxa ao Pai Natal para ver se recebem mais do que um saco de carvão!

5 de dezembro de 2007

Benfiquistas? Animais? Você decide...

Descobri esta bela imagem no blog Portugueses ao volante. Fotomontagem ou não, é uma alternativa viável para reduzir os custos do clube, no transporte quer dos jogadores, quer da claque. E quiçá, também para alugar durante a semana a quem queira transportar outro tipo de animais: frangos, vacas, porcos... Em menos de um fósforo, o clube tinha as contas sanadas! Ok, o fósforo tinha de ser bem comprido, praí com um ou dois meses-luz, mas como é o clube da luz... ;)

3 de dezembro de 2007

Dia de merda...

O dia tinha começado mal. Estava constipadissima, não tinha dormido nada de jeito por não poder respirar, e ainda por cima o telemóvel resolveu piar baixinho para me acordar. Ou seja, acordei tarde, só deu tempo de me vestir a correr, engolir um iogurte e sair porta fora. (Eu sem tomar duche de manhã para acordar bem fico com mau feitio. Mesmo.)

Já não estava muito bem disposta quando saí de casa, e pior fiquei quando não conseguia encontrar o carro. Depois de subir a rua, descer a rua, lembro-me que tinha ficado quase em frente da porta de casa, e eu não o tinha visto. O carro não é escuro nem prateado como a maioria dos carros, nem sei como não o vi. Deve ser da constipação, que me estava a afectar as capacidades cognitivas.

O caminho para o trabalho correu bem. Mais nabo, menos besta, consegui desviar-me de todos os obstáculos e chegar ao trabalho sem que nenhum dos outros carros tenha conseguido entrar pela porta do passageiro. Bem que tentaram, mas eu não deixei. Era o que faltava, o carro é meu e só lá entra quem eu deixo!

O dia de trabalho não começou muito bem. As análises que queria fazer... grupe. Já cheguei tarde e alguém tinha ocupado o material antes de mim. Grunf. "Enfim, pelo menos faço as diluições, assim amanhã tenho o trabalho adiantado" pensei eu. Começo a tentar pipetar o conteúdo dum dos reactores, e nada. Estava demasiado denso para pipetar. Tento vazar um bocadinho para um copo, com esperanças de não apanhar nenhum grumo. Mais uma vez, nada de pipetar, mas consegui esvaziar um copo. Uma bela quantidade de bosta de vaca direitinha para as minhas calças. Lindo.

Chateada que nem um peru, levanto-me e começo a limpar as calças e a bancada com papel. Vou à casa de banho tentar limpar um pouco melhor com água e detergente, mas é inútil. Já furiosa, saio disparada direitinha à porta de saida, respondendo com um "vou às compras!" a que me pergunta onde ia a meio da manhã.

Depois de um par de calças novas e as pernas bem lavadas, já me sentia um pouco melhor. Consegui não deixar o carro a tresandar como um estábulo mal limpo, mas perdi a hora de almoço e uma sandes do mac não é refeição. Aliado ao facto de que a constipação estava a actuar em força, fez com que a parte da tarde não fosse nada produtiva. Não conseguia pensar, não me mexia com a agilidade usual, e parecia que estava a ouvir tudo no fundo de um poço. A única coisa boa é que a montanha de ranhoca em constante produção no nariz me impedia de notar no cheiro nauseabundo do laboratório. Ao menos alguma vantagem tinha de ter.

Ainda tinha de fazer as diluições. E continuava com o dilema de a pipeta entupir. Até que uma colega me disse - "Porque não usas as pipetas cortadas?" Duuuuuh! Era óbvio que devia ter feito isso. Já as tinha usado das outras vezes. Porque não me tinha lembrado disso antes? Escusava de ter tomado banho de merda! Em menos de uma hora tinha as diluições feitas e estava despachada.

Só me restava ver o mail, e descobrir que tinha faltado a uma reunião que julgava ser dois dias depois. Não era obrigatório eu ir, mas teria dado jeito ter ido em vez de ver saber os resultados em segunda mão.

Moral da história - quando estou constipada, só me acontece merda.